
Slow parenting: É preciso uma aldeia inteira para criar uma criança
[vc_row][vc_column][dfd_heading subtitle=”” delimiter_settings=”delimiter_style:solid|delimiter_width:80|delimiter_height:1″ undefined=”” title_font_options=”tag:h4″ subtitle_font_options=”tag:div”]É preciso uma aldeia inteira para criar uma criança[/dfd_heading][vc_column_text]

Imagem: GettyImages
Este é um provérbio africano que remonta a criação e principalmente ao estabelecimento de vínculos, praticado nas sociedades tidas como mais primitivas, algumas tribos africanas e até mesmo as aldeias indígenas que ainda restam em nosso país.
Quem já teve oportunidade de se aprofundar no dia a dia dessas sociedades, com certeza percebeu como a dinâmica de rotina das crianças é bem diferente das chamadas sociedades contemporâneas. Existe por todos os lados relações de interdependência e vínculos bem próximos.
Elas são criadas soltas, circulando com bastante autonomia ao redor das aldeias. As crianças mais velhas cuidam das necessidades básicas das mais novas, que mal aprendem a andar e já estão atrás das que já conseguem correr livres, e assim elas passam seus dias brincando, nadando, criando e experimentando o bem viver.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][dfd_heading subtitle=”” delimiter_settings=”delimiter_style:solid|delimiter_width:80|delimiter_height:1″ tutorials=”” undefined=”” title_font_options=”tag:h4″ subtitle_font_options=”tag:div”]O papel do adulto desempenhado dentro dos seus limites[/dfd_heading][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Nessas sociedades, as mães não estão com olhar distante do que está acontecendo com suas crianças. Pelo contrário, estão muito atentas a tudo e estabelecem a ordem caso algum limite seja extrapolado.
Mas compreendem o seu papel de observadoras, não estão vivendo a vida de seus filhos e muito menos tentando explicar sobre a ótica de um adulto os acontecimentos que envolvem o cotidiano de uma criança. Permitem o tempo todo que tenham suas próprias experiências.
Em todas as atividades, os adultos se veem cercados por crianças e essa companhia é o segredo do interesse delas pelas atividades do cotidiano, são nesses momentos que elas observam como as tarefas são desempenhadas, os adultos se relacionam e assim por diante.[/vc_column_text][dfd_heading subtitle=”” delimiter_settings=”delimiter_style:solid|delimiter_width:80|delimiter_height:1″ tutorials=”” undefined=”” title_font_options=”tag:h4″ subtitle_font_options=”tag:div”]O peso do exemplo[/dfd_heading][vc_column_text]Na educação de uma criança o exemplo, a inspiração, as referências dos adultos que as cercam, valem muito mais do que milhões de palavras.
Elas não se desenvolvem apenas a partir dos valores de sua pequena família (pai e mãe), mas relacionando-se com toda a comunidade que as cercam. É dessa maneira que crianças desde muito pequenas começam a estabelecer laços de amizade.[/vc_column_text][dfd_heading subtitle=”” delimiter_settings=”delimiter_style:solid|delimiter_width:80|delimiter_height:1″ tutorials=”” undefined=”” title_font_options=”tag:h4″ subtitle_font_options=”tag:div”]Construindo a sua aldeia[/dfd_heading][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]

Imagem: Hero Images // GettyImages
Vocês percebem que não são só as crianças dessas aldeias que se diferenciam, mas a postura dos adultos que tomam para si o dever de colaborar com que todas elas vivam bem, sem se preocupar com os limites de parentescos.
Esse tipo de pensamento coletivo sobre a educação das nossas crianças é compreender que não adianta cuidar exclusivamente das necessidades dos seus filhos e entrega-los a um mundo que não teve o mesmo cuidado com suas crianças, como houve dentro da sua casa.
É compreender que não será apenas sob os valores da sua família que seus filhos irão se inspirar e sim observando e estabelecendo vínculos com todos que o cercam.
E para construir a nossa aldeia é preciso:
- Abrir-se para os relacionamentos de forma menos idealizada;
- Saber buscar ajuda ao seu redor quando sentir que é preciso;
- Buscar não reforçar comparações e sim reforçar a individualidade de cada um;
- Colocar-se no lugar do outro;
E principalmente compreender o quão rico é para uma criança poder vivenciar experiências tão diversas, se identificar com pessoas bem além do seu pequeno círculo familiar, formar a sua mente desde pequena de forma livre.
Se assim for o seu pensamento, imediatamente você tomará para si essa responsabilidade e se abrirá também para conviver em sua aldeia.[/vc_column_text][dfd_spacer screen_wide_spacer_size=”10″ screen_normal_resolution=”1024″ screen_tablet_resolution=”800″ screen_mobile_resolution=”480″][vc_column_text]
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