Mãe suficientemente boa: entenda o conceito

[vc_row][vc_column][vc_column_text]

Slow Parenting Maternidade

Imagem: @city.peach

Desde o momento em que uma mulher se vê mãe, uma onda imensa de sentimentos e contradições inundam sua mente e, há quem diga, sempre vão permear seus sonhos.

É natural que envolvida no sentimento de gerar uma vida, ou se responsabilizando por uma, você queira oferecer o melhor de si para aquela criança.

Acontece que na busca por essa “melhor versão de si” muitas vezes o resultado é um peso e uma cobrança desnecessários para alguém que já está assumindo uma função tão importante e trabalhosa de se realizar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][dfd_heading subtitle=”” delimiter_settings=”delimiter_style:solid|delimiter_width:80|delimiter_height:1″ tutorials=”” undefined=”” title_font_options=”tag:h4″ subtitle_font_options=”tag:div”]A Mãe Suficientemente Boa[/dfd_heading][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]O pediatra e psicanalista inglês Winnicott (1896-1971) criou um conceito que é conhecido como “Mãe Suficientemente Boa”. E o que isso quer dizer?

Segundo o autor, uma “Mãe Suficientemente Boa”, que pode ou não ser a mãe biológica da criança, é aquela que oferece um ambiente físico e emocional propício para o desenvolvimento daquele indivíduo, além de ter o olhar voltado para as necessidades do seu filho através de uma sensibilidade peculiar.

Ela também tem a flexibilidade necessária para adaptar-se as necessidades do bebê e gradativamente ir diminuindo essa interdependência, através da autonomia e da maneira como a criança aprende a lidar com a frustração que lhe é apresentada logo de início pela própria mãe.[/vc_column_text][dfd_heading subtitle=”” delimiter_settings=”delimiter_style:solid|delimiter_width:80|delimiter_height:1″ tutorials=”” undefined=”” title_font_options=”tag:h4″ subtitle_font_options=”tag:div”]Bom vs. Perfeito[/dfd_heading][vc_column_text]Em um mundo competitivo como o nosso, em que as aparências são cada vez mais valorizadas, essa busca natural em oferecer para seus filhos uma melhor condição ou melhores experiências é confundida com uma busca incessante por uma maternidade idealizada, repleta de comparações entre as famílias e uma pressão imposta muitas vezes pela própria mãe de conseguir atender por completo as necessidades dos seus filhos.

Talvez essa busca em ser cada vez melhor, distancie o exercício da maternidade da sua origem tão natural e principalmente, dos deveres em relação a formação emocional e educacional que estão em volta dela.

Na procura de uma imagem idealizada de mãe, usando sempre um filtro de perfeição ao enxergar a sua família, muitas mulheres acabam esquecendo do que é suficiente para a criação dos filhos.

Mãe Suficientemente Boa

Imagem: The Everymom

[/vc_column_text][dfd_heading subtitle=”” delimiter_settings=”delimiter_style:solid|delimiter_width:80|delimiter_height:1″ tutorials=”” undefined=”” title_font_options=”tag:h4″ subtitle_font_options=”tag:div”]Busque o equilíbrio e o suficiente virá[/dfd_heading][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Como mães, muitas vezes teremos milhares de dúvidas e naturalmente vamos procurar oferecer o nosso melhor na criação dos nossos filhos.

Que esse processo de busca seja feito de uma maneira mais leve, sem tantas cobranças para nós mesmas e muito menos idealizações com nossos filhos. Buscando não a perfeição, e sim o suficiente para educá-los:

  • Permitir-se conhecer aos poucos seu bebê desde que ele veio até você e de maneira gradual estabelecer uma comunicação
  • Doar-se em emoção e presença física para marcar essa relação principalmente nos primeiros meses. A presença física da mãe satisfaz necessidades emocionais da criança
    Adaptar-se as mudanças de necessidades da criança só traz benefícios para a relação mãe-filho. Dessa forma, a mãe terá sempre um olhar verdadeiro para o que o filho está manifestando, além de ser uma pessoa mais flexível com o seu próprio papel de mãe
  • Reconhecer os seus limites em todos os papéis que desempenha é outra maneira de conhecer-se e se mostrar de maneira natural para os filhos. Atender a todas as necessidades do seu filho é algo que está bem longe do conceito de suficiente. É importante até mesmo para a criança que logo entenda que não poderá ser atendida de imediato em todas as suas solicitações, saber lidar com as frustrações começando pelo ambiente da família é um aprendizado importante para a sua formação emocional.
  • Estar aberta a apresentar o mundo para aquela criança é um papel muito importante desempenhado pela mãe. É através desse olhar materno que o bebê desenvolverá em si a certeza de que o mundo contém o que é amado e necessário.

[/vc_column_text][dfd_spacer screen_wide_spacer_size=”10″ screen_normal_resolution=”1024″ screen_tablet_resolution=”800″ screen_mobile_resolution=”480″][vc_column_text]

Quer entrar em contato com a Nínive, psicanalista infantil? ninivecav@gmail.com e @kinder_connect no Instagram.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Mãe da Helena, psicanalista infantil, fascinada pelo universo kids muito antes de participar ativamente dele - na época só o marketing preenchia os meus dias de trabalho. O que sempre esteve presente na minha vida foi o interesse pelo conhecimento, uma coisa bem geminiana, não é? E isso sempre me fez conhecer um pouco sobre cada assunto e hoje me trouxe até aqui.

Escolha seu produto
0
minha sacola
ops, sua sacola ainda está vazia.escolher produtos
×